COVID-19 | A Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto defende e apoia a redução de rendas comerciais até final de 2020
A gravidade da crise que atravessamos significa que em Portugal não só a maioria dos sectores económicos e cidadãos foram atingidos na sua actividade, negócios e rendimentos, como é eticamente defensável que todos colaborem para a ultrapassagem dos problemas com que o País se defronta.
Vários sectores de actividade tiveram, por imposição legal, de encerrar ou reduzir fortemente a sua actividade em prol da saúde pública. O impacto fez-se sentir, em particular, no comércio não alimentar, restauração e várias actividades e serviços “de porta aberta para a rua”
Tem por isso sentido que, com o objectivo de minorar a situação e garantir a viabilidade de milhares de empresas e centenas de milhares de postos de trabalho, exista um esforço conjunto para ajudar a resolver a situação, já que a actividade económica, como é conhecido, está a ter em geral uma retoma muito lenta.
Neste contexto, a problemática do arrendamento comercial assume um papel importante na sobrevivência das empresas. No que se refere aos estabelecimentos comerciais dos centros comerciais a Assembleia da República aprovou, durante a discussão do Orçamento Suplementar, um conjunto de medidas que a Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto apoia e saúda. Aliás essa situação tem originado uma campanha demagógica e catastrofista sem sentido, por parte de alguns representantes de centros comerciais, que alguma comunicação social tem acolhido acriticamente.
Permanece porém uma injustiça brutal em relação aos estabelecimentos “de rua” que, por razões que não compreendemos, foram abandonados, neste ponto, pela maioria dos partidos políticos com representação parlamentar.
Na medida em que a questão do arrendamento comercial no período de crise está em discussão esta semana na Assembleia da República, a Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto manifesta o seu apoio à proposta apresentada hoje pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal aos grupos parlamentares, considerando ser fundamental que se encontre uma solução para esta problemática antes do período de férias do parlamento.
Trata-se de uma proposta em nosso entender bastante equilibrada e susceptível de gerar compromissos.
Consulte: Proposta para um regime excecional para o pagamento de rendas devidas no âmbito não habitacional